
Se eu penso que, aos sete anos, o que me enchia até o pescoço de felicidade era escrever e desenhar com lápis-de-cor de ponta feita, parido de imediato do saquinho da papelaria; hoje o que me satisfaz é semelhante: com a os dedos incertos, pegar o grafite e riscar e riscar a página pálida até arredondar a ponta que é nova e partir daí para escrever.
As coisas não mudam tanto, as sensações não mudam nada. Somente as cabeças, que de pequenas, mentes nem cabem, é que variam.