eu tenho estado distante de computador, som ou tv na minha casa. porque tenho dedicado meus olhares todos ao quarto, ao espaço preenchido e esgotado do meu quarto. têm a coleção de canecas, os livros, os discos, os filmes e a disputa de saudosismo. tento pesar mentalmente e sentimentalmente cada objeto, e penso em encaixar em malas e caixas de papelão os que pesarem mais, nos dois quesitos. e sei que o peso substancial é menos relevante.
quero carregar minhas pessoas na forma dos meus objetos. e é uma dor sem tamanho despersonificar todas elas.
seus cheiros e falas tento encontrar nos papéis e cds.
carioca 1.954
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
lacuna
sei que só sei dirigir com pressa e com a mão cortando o vento, pra assim pensar em idéias. no quanto eu não escrevo mais é sempre uma frequente que me passa, e assim certificar que eu não escrevo mais porque só penso no que escrever enquanto dirijo.
o inferno é eterno e virar a chave é esquecer.
o inferno é eterno e virar a chave é esquecer.
como se morrer fosse desaguar
num cheiro vermelho, eu sinto o amor como escudo. esperei por muita calmaria para deixar de senti-lo com um gosto branco-sem-sal.
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